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Desconstruindo o Mito do Amor Materno: O Verbo Maternar em Minha Perspectiva

Atualizado: 31 de out. de 2024

No universo da maternidade, o verbo "maternar" assume diversas formas e significados. No contexto da maternidade, as visões moderna e tradicional modulam a forma como o verbo "maternar" é entendido e praticado. Inspirado pela mensagem provocativa do livro "Um Amor Conquistado: O Mito do Amor Materno", de Elisabeth Badinter, surge a oportunidade de explorarmos esse conceito sob um novo olhar.


VOCÊ SABIA que ao entendermos as complexidades e pressões culturais que moldam a maternidade, podemos ampliar nossa visão sobre o amor materno além do instinto inato e inquestionável?

mãe e filha

Ao desconstruir esse mito, podemos refletir sobre o verdadeiro significado de "maternar".


Sob uma visão machista ou tradicional, a maternidade é frequentemente idealizada como o destino natural e supremo da mulher, cuja realização máxima reside na dedicação exclusiva aos filhos e ao lar. Nessa narrativa, o verbo "maternar" é limitado à ideia de sacrifício e renúncia da identidade individual em prol da família, reforçando estereótipos de gênero e impondo expectativas irreais sobre as mulheres.


Por outro lado, sob uma perspectiva feminista ou moderna, a maternidade é vista como uma escolha e não como uma obrigação imposta pela sociedade. O verbo "maternar", nesse contexto, é entendido como uma expressão de autonomia e poder de decisão da mulher sobre seu próprio corpo e vida. É sobre cuidar com amor e dedicação, mas também sobre manter uma identidade própria e buscar realização pessoal além da maternidade.


mãe e filha

O Mito do Amor Materno desafia a idealização tradicional do amor materno como um instinto inato e inquestionável. Ao desconstruir esse mito, a autora nos convida a repensar o verdadeiro significado de "maternar" e a reconhecer a diversidade de formas pelas quais esse amor pode ser expresso e vivenciado.

Maternar vai além da biologia; é um ato de cuidado, apoio e nutrição emocional que pode ser praticado por qualquer pessoa, independentemente do vínculo sanguíneo. É um verbo que transcende as fronteiras da parentalidade tradicional, abraçando também o cuidado adotivo, a tutela, e até mesmo relações de alunado, afilhados e de amizade.


Ao integrar essas perspectivas (tradicional, moderna e a mensagem do livro), podemos adotar uma visão mais inclusiva e empoderadora da maternidade. O verbo "maternar" passa a representar não apenas um dever imposto pela sociedade, mas sim uma escolha consciente e um ato de amor que transcende estereótipos de gênero e expectativas sociais.

mãe e filha

O livro nos lembra que o amor materno não deve ser uma obrigação ou um fardo, mas sim uma escolha consciente. É sobre encontrar equilíbrio entre cuidar dos outros e cuidar de si mesma, reconhecendo que a maternidade não define a totalidade da identidade de uma mulher.


Desmistificando o Mito do Amor Materno, temos uma visão mais ampla e inclusiva da maternidade, em que o verbo "maternar" é uma expressão de amor e cuidado genuíno, livre das amarras do idealismo e das expectativas sociais. É uma mensagem poderosa que nos faz repensar e redefinir nossas concepções sobre o que significa verdadeiramente ser mãe.


Vamos celebrar todas as formas de amor materno, reconhecendo e valorizando o papel das mães biológicas, do coração, das madrinhas, tias, amigas e todos aqueles que exercem esse amor com dedicação e carinho. Que possamos respeitar a diversidade de experiências maternas, promovendo uma sociedade mais igualitária e inclusiva para todas as mulheres.


Desejo uma Feliz Maternagem para você!


mae filha e avó


Eu sou Luciana Mello

Pedagoga com especializações em Psicopedagogia, Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis - ABA) e Relações Interpessoais. Com mais de 20 anos de experiência, dedico-me a oferecer acolhimento e apoio especializado à crianças, jovens e adultos. Considerando os aspectos cognitivos, emocionais e sociais de cada indivíduo, acredito que a educação deve promover um desenvolvimento integral e significativo.


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Luciana Mello Psicopedagoga
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